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Ter filhos é uma das coisas mais fantásticas da nossa vida, mas é um facto que quando nasce uma criança começa uma nova vida, ou melhor começam várias novas vidas, pois para além da vida que obviamente começou pois é uma criança que nasceu, a vida dos pais leva uma reviravolta de tal maneira que não se pode afirmar que é a mesma vida que tinha mas sim uma nova que tem o seu início quando a criança respira pela primeira vez por si própria.
Ora vejamos um exemplo concreto: Eu e as minhas amigas de faculdade, decidimos, após o casamento de duas e o ajuntamento de outra, que deveríamos fazer um jantar mensal para podermos pôr a conversa em dia. Conseguimos realizar vários jantares destes (nem sempre mensais), que corriam bem e eram bastante agradáveis e muito barulhentos que normalmente resultava num vizinho a bater à porta a pedir que fizéssemos menos barulho, pois tinham crianças que queriam dormir, e de facto apesar de sermos apenas 6, as nossas gargalhadas e conversas cultas (leia-se parvas) estavam normalmente uns decibéis acima do permitido para a meia noite.
Depois nasceu o primeiro rebento, o meu. Durante pelos menos 2 meses após o nascimento do Tiago, não houve jantares. pois eu estava hormonalmente em baixo e o ritmo de dar de mamar de 3 em 3 horas não me deixava tempo para muito mais. No entanto, passada essa primeira fase lá conseguimos voltar ao hábito dos jantar mensais (ou não), que tínhamos até então. Depois a C. ficou grávida e devido a algumas complicações do estado dela os jantares reduziram-se um pouco, e entretanto a L. também ficou grávida, e entre o nascimento de uma e outra devemos ter tido uns 2 ou 3 jantares, sendo que o último jantar foi na véspera do nascimento da filha da L. que nos apanhou todos de surpresa.
Nascendo as crianças todas e passando a fase complicada dos primeiros 3 meses, tudo voltou ao normal, ou não, pois passados alguns meses as crianças deixam de ser bebes que dormem em qualquer lado, e como tal tivemos que optar por almoços mensais .
O primeiro almoço foi em minha casa, tinha tudo preparado: almoçávamos e depois púnhamos as crianças a dormir, para podermos pôr a conversa em dia. O Tiago dormia na minha cama, a filha da C. dormia no quarto do Tiago na cama grande que tem uma protecção e a filha da L. dormia da caminha de grades que eu ainda tenho no quarto do Tiago a fazer de sofá. Tudo pensado até ao último pormenor. MAS FALHOU UM........é que crianças excitadas com a brincadeira e brinquedos NÃO DORMEM EM LADO NENHUM. Como tal o almoço acabou cedo, devido ao estado de irritabilidade dos pequenos aliado ao crescente estado de impaciência dos pais.
O almoço de ontem que foi em casa da C. e correu um pouco melhor, mas às 15h00 a L. foi se embora pois a filhota dela estava de rastos, a C. foi por a filhota dela a dormir pois já estava a embirrar demais com o meu filho e vice versa, e o Tiago acabou por adormecer no sofá a ver o Noddy , e as conversas barulhentas recheadas de gargalhas transformaram-se em sussurros breves para não acordar os pequenos.
Com isto se conclui que, com o nascimento de filhos os pais têm estar em constante adaptação para tentar garantir o bem estar de todos.